Entenda a ansiedade de separação em cães e gatos

Você sabe o que é a ansiedade de separação e como funciona essa síndrome? É algo psicológico, mas que afeta muito não só os cães como também os gatos. Quem é tutor e conhece a ansiedade de separação sabe que é algo complicado. Mas pode ser revertido e tratado.

Vamos falar nesse artigo sobre a ansiedade de separação. Como lidar com isso, como cuidar do seu peludo e quais os sinais que um gato ou cão pode estar dando de estar sofrendo com a ansiedade de separação.

ansiedade de separação

Conteúdo

O que é ansiedade de separação

A síndrome é algo que atinge os animais emocionalmente. Eles demonstram aflição e realmente sofrem com a separação do tutor. Pode ser também de outra pessoa ou animal da casa a quem ele seja muito apegado.

Mas geralmente esta síndrome está ligada ao tutor do animalzinho. É um estresse e ansiedade que o cão ou gato manifesta ao ficar sozinho. Isso acontece geralmente quando o tutor sai.

E é um transtorno que muitos tutores não conhecem e aí enxergam seus animais como bagunceiros e até burros –por acreditarem que o seu pet não aprendeu uma lição- e não entendem que na verdade o animal está sofrendo.

A síndrome em cães

Geralmente é um transtorno comportamental muito mais reconhecido em cães. Isso por que as pessoas os enxergam como muito mais apegados aos donos. Pode realmente acontecer de encontrar cães mais apegados e até obcecados em estar na presença dos donos.

Eles geralmente são cães que choram muito e destroem coisas quando o dono não está presente. Alguns tendem a vocalizar latindo e chorando alto. É aquele cãozinho que a vizinhança sempre reclama, pois ele não para de fazer barulho chorando alto quando está sozinho.

Cães que passam muito tempo sozinhos também podem desenvolver a síndrome de ansiedade de separação. Descarregam o tédio, medo, frustração e estresse destruindo coisas pela casa. Até que o tutor aparece, eles levam uma bronca, mas ainda ficam felizes com a presença do dono e por estarem recebendo atenção, mesmo que não tão positiva.

Também acontece desses cães fazerem as necessidades em locais inadequados. Eles também podem ficar hiperativos quando sozinhos. Correndo muito pela casa e tornando a destruir objetos. Acontece também de entrarem em depressão dependendo do tempo sozinhos.

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A síndrome em gatos

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Embora menos conhecido, esse transtorno também atinge os gatos. Embora muita gente acredite que são animais completamente independentes ou que nem gostem dos humanos. Estão bem errados.

Os gatos amam e são sim muito carinhosos com seus humanos. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, eles são extremamente apegados a sua família humana e até a outros animais.

Gatos com ansiedade de separação podem arranhar lugares errados na tentativa de aliviar o estresse. Também podem urinar fora da caixinha e até mesmo miar excessivamente (provavelmente seus vizinhos vão poder confirmar isso).

O pior é quando os gatinhos param de comer. Isso pode até mesmo ser letal. Por isso é importante ficar de olho no seu gatinho e ver se ele está se alimentando quando você sai. Se o peso dele não baixou e procurar sinais dos outros comportamentos.

Alimentação

É muito importante que você garanta que seu pet está comendo corretamente. Cães e gatos podem parar de comer por estresse, por isso fique atento e tenha certeza que a alimentação do seu pet está equilibrada.

Assegure-se de que o cãozinho está comendo corretamente e faça o possível para evitar que ele se alimente apenas de petiscos. Ou que só se alimente quando a refeição for diferente ou com um agrado. Se necessário busque a ajuda de um veterinário responsável.

Atividades

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Para lidar com a ansiedade de separação é importante que o cão ou gato tenha coisas para fazer. Principalmente coisas diferentes e divertidas quando você não está em casa. Para que ele se divirta e alivie o estresse, assim ele não fica mal quando está sozinho.

O enriquecimento ambiental é um conjunto de técnicas para deixar o ambiente que o cão ou gato vive interessante para ele. Aplique isso no seu dia a dia. E com certeza vai notar uma diferença.

Algumas técnicas servem para as duas espécies. Como esconder petiscos pela casa para que o bichinho encontre. Deixar brinquedos diferentes e interessantes. De preferência os que o seu pet particularmente mais gosta.

Para cães opte por brinquedos com alimentos dentro, pode ser pastoso para que ele passe um bom tempo para retirar. Brinquedos que fazem barulhos e bolinhas também são interessantes.

Para gatos é importante ter arranhadores, e brinquedos com pingentes que balancem. Lugares diferentes para escalada também são interessantes, desde que seja seguro.

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Sem despedida ou olá

Para reduzir os comportamentos de ansiedade de separação, e até para evitar se o seu pet ainda não demonstrou nenhum. Uma dica é não se despedir, nem cumprimentar seu cão ou gato ao chegar.

Os cães tem mais essa mania de ficar pulando no dono e recepcionando o tutor quando ele chega. O ideal é que você ignore o cão e não fale, olhe, nem toque nele até que ele se acalme. Mesmo que seja um cachorro grande, ignore-o até que ele esteja calmo, e quando ele estiver tranquilo fale com ele também de uma forma calma.

No geral a dica é quando for sair não se despedir do animal. Apenas se arrume e fale com ele de forma tranquila, ao sair não faça uma festa de despedida, isso só aumentará a ansiedade do animal para que você volte logo.

Ter outro animal

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Se nada disso surtir efeito e o seu peludo continuar se demonstrando muito ansioso e estressado ao ficar sozinho. Outra ideia é ter outro animal para que façam companhia um ao outro.

É claro que certas coisas devem ser levadas em consideração. Se você tem condições financeiras, de espaço e pode ter outro animal. Então pode ser ótimo que os dois possam fazer companhia e se divertirem juntos enquanto te esperam. Busque outro animal que se encaixe no nível de energia do que você já tem.

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